Alimentação saudável traz benefícios para o aprendizado dos jovens
O hábito de consumir alimentos nutritivos deve ser incentivado desde cedo tanto em casa como na escola
Durante o período da infância e adolescência, a alimentação funciona como base para o desenvolvimento de nossas habilidades físicas e intelectuais. Processos como raciocínio, concentração e memória, essenciais para o aprendizado e para o desenvolvimento dos estudantes, dependem diretamente da ingestão adequada de minerais, vitaminas e outros nutrientes.
“Uma alimentação equilibrada e saudável é importante em todas as fases da vida, pois os alimentos que ingerimos fornecem energia e nutrientes necessários para a realização das diversas funções do organismo, inclusive as funções cognitivas. Se um indivíduo não estiver bem nutrido, não terá condições de realizar todas as reações bioquímicas que envolvem e potencializam o processo de aprendizagem”, explica Caroline Trevisan, consultora nutricional do Colégio Mater Amabilis.
Além dos benefícios para o aprendizado, uma alimentação saudável também é fundamental para manter a qualidade de vida e evitar o aparecimento de doenças e problemas de saúde. Apesar disto, a especialista afirma que os jovens em geral têm dificuldade em manter uma alimentação adequada, isto porque não tiveram a consolidação de um estilo de vida saudável quando crianças.
O hábito alimentar e a preferência por alimentos saudáveis são adquiridos na infância, e podem permanecer na adolescência até a vida adulta. E, à medida em que uma criança vai crescendo e atingindo novas fases da vida, fica cada vez mais difícil mudar alguns hábitos. Por isso, o ideal é que as boas práticas façam parte da rotina em casa e na escola, desde pequenos.
“É responsabilidade dos pais, em parceria com a escola, oferecer alimentos saudáveis, ensinar os bons hábitos alimentares, educar nutricionalmente e estimular a manutenção a longo prazo dessas práticas. Devemos lembrar que as crianças e adolescentes tendem a consolidar os exemplos pelas ações que observam”, diz Caroline.
Nesse sentido, ela sugere que os familiares incentivem o jovem a se envolver com os alimentos que consome e a participar diretamente do preparo das refeições. Além disso, é importante que a transição de hábitos seja feita de forma gradual, iniciando com alimentos que a criança ou o adolescente já esteja acostumado a comer para depois, aos poucos, inserir uma variedade maior de alimentos.
Por fim, a nutricionista recomenda que o momento das refeições seja ressignificado dentro de casa, de forma que o jovem possa valorizar a entender a importância de nutrir o próprio corpo, deixando que a alimentação seja algo banal em seu dia a dia. Essa é uma maneira de incentivar a autonomia e motivar os estudantes a adquirirem hábitos mais saudáveis.
Sem Comentários