Longe das telas: como integrar a família em viagens de carro?
Várias atividades podem ser feitas, como relembrar outros passeios, brincar de STOP e compartilhar músicas; interações fortalecem os laços afetivos e enriquecem a experiência
No final do ano, com a chegada das férias, muitas famílias realizam viagens de carro mais longas para visitar parentes ou amigos ou conhecer um novo lugar. Para integrar o grupo familiar e não deixar que cada pessoa se isole em sua tela de celular, alguns combinados podem ser feitos. “Se deixarmos, é muito possível que cada um fique realmente só ligado na sua telinha. Então, ao entrar no carro, a primeira coisa é ver se todo mundo concorda em desligar o seu aparelho e só usá-lo nas paradas”, sugere Yvete Vitorazzo Abiuzi, coordenadora da orientação educacional do Colégio Mater Amabilis.
A coordenadora dá dicas de alguns passatempos que podem ser feitos no percurso, como relembrar outras viagens. Cada um vai rememorando outros destinos para onde já foram juntos e comentando como foi o passeio, onde ficaram, o que mais gostou e outros fatos curiosos ou engraçados que aconteceram. “Com certeza, todos vão complementar os relatos e se divertir”.
Outra opção é a brincadeira de “STOP”, em que se define um tema (como cidades, países, carros, cores, flores, animais etc) e uma letra do alfabeto e todos devem lembrar de palavras, dentro de cada categoria, que iniciam com a letra escolhida. Na mesma linha, cada um pode recordar o filme, a série, o livro etc que mais gostou e compartilhar os motivos. “Outra possibilidade é combinar de ouvir música. Aí, cada um seleciona algumas faixas ou a sua playlist, mas todos ouvem juntos”, completa Yvete. Ela também recomenda deixar alguns momentos em aberto para que cada família possa encontrar ou criar o seu próprio passatempo.
No local de destino, também vale tentar deixar o celular de lado e priorizar as atividades que permitem maior interação com a família e os passeios para conhecer a cidade, os costumes e a cultura locais.
“Ao nos desligarmos um pouco da vida virtual e aproveitarmos mais os relacionamentos com as pessoas, além de fortalecermos os laços afetivos, desenvolvemos uma série de habilidades, como expressão verbal, capacidade de ouvir e empatia. Tudo isso vai deixar a viagem muito mais agradável e rica”, finaliza a coordenadora.
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