Educação Financeira ensina a lidar com o dinheiro de forma responsável
Mater trabalha a Educação Financeira de maneira interdisciplinar no Ensino Fundamental e, no 1º ano do Ensino Médio, por meio do Itinerário Formativo “Minhas Finanças: Gestão e Investimentos”
Vivemos em um país onde a maioria dos adultos não sabe lidar com o dinheiro. Segundo a Serasa, cerca de 62 milhões de brasileiros estavam inadimplentes em maio deste ano. A pandemia agravou essa situação, que poderia ser amenizada caso essas pessoas tivessem recebido educação financeira na escola.
“Trabalhar a educação financeira ainda na infância faz com que as gerações cresçam mais preparadas para lidar com assuntos ligados ao dinheiro de forma ética e ao consumo consciente. Assim, tornam-se cidadãos e indivíduos melhores, pois os problemas financeiros podem causar diversos males à saúde, como a baixa autoestima, estresse, insônia, irritabilidade, distúrbios alimentares e até depressão”, afirma Heanes dos Santos, coordenador pedagógico do Ensino Fundamental II e professor do itinerário de Educação Financeira do Ensino Médio.
Ele diz que, antes mesmo da idade escolar, as famílias já podem introduzir assuntos relacionados à temática na rotina das crianças, mostrando, por exemplo, a importância de ter um consumo consciente e evitar os desperdícios de água e alimentos. E, sempre que possível, dar a oportunidade de lidar com o dinheiro, como na hora de comprar um brinquedo ou mesmo ao acompanhar os pais na padaria. “Vale lembrar que as crianças imitam o comportamento dos pais. Logo, os adultos precisam se policiar na presença dos pequenos, evitando passar uma impressão errada no trato com o dinheiro.”
Heanes conta que, atualmente, seguindo a nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o Mater trabalha a educação financeira de forma interdisciplinar durante todo o Ensino Fundamental e diretamente no 1º ano do Ensino Médio. Nessa etapa, ela acontece por meio do itinerário formativo “Minhas Finanças: Gestão e Investimentos”, ministrado semanalmente durante o horário regular das aulas.
Além do conteúdo apresentado em aula [veja exemplos abaixo] e dos debates promovidos durante os encontros, os alunos participam de simulações, como o Simulabolsa, simulador da bolsa de valores, que replica o índice Ibovespa. Nele, o “investidor” começa com um saldo fictício de R$ 100 mil e realiza operações de compra e venda de ações com cotações atualizadas a cada 15 minutos.
“Também acontecem análises de boletos e faturas, a fim de identificar fraudes, e realizações de transações bancárias imediatas, como transferência de dinheiro utilizando o PIX. O projeto conta ainda com jogos criados pelos alunos sobre os temas abordados durante as aulas”, destaca o professor.
Confira os assuntos abordados no itinerário formativo “Minhas Finanças: Gestão e Investimentos”, para o 1º ano do Ensino Médio:
- Consumo consciente: como aproveitar de forma adequada os recursos naturais
- O autocontrole: como se proteger das compras por impulso
- Os tipos de contas bancárias
- Produtos bancários: cartões de crédito, financiamentos, boletos, previdência privada e títulos de capitalização, entre outros
- Pirâmides financeiras e golpes financeiros: como identificar e se proteger
- Segurança financeira: cartões e mundo digital
- Planejamento financeiro: como organizar um planejamento financeiro e o orçamento e como atingir a independência financeira
- Formas de economizar sem abrir mão das metas de curto, médio e longo prazo
- Mesada como instrumento pedagógico
- Formas de pagamentos: TEDs, DOCs, PIX, etc
- Banco x corretoras: qual a função e diferenças de cada um
- Para que serve o dinheiro: investir, poupar ou gastar?
- Investimentos financeiros: conhecimentos básicos
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