Além de ensinar conteúdos, escola deve ser ambiente de transformação social

Dia da Escola joga luz sobre o papel da educação na preparação das futuras gerações; Mater combina desenvolvimento cognitivo e formação cidadã

 

O Dia da Escola remete para a importância da educação na formação das futuras gerações, desde o desenvolvimento dos aspectos cognitivos até os valores humanos, éticos e questões ligadas à cidadania.

O Mater Amabilis, ao longo de sua trajetória de mais de cinco décadas, além de trabalhar os conteúdos curriculares de forma completa, também é pioneiro em projetos sociais. Para isso criou, há mais de 20 anos, o Serviço de Orientação Social (SOS Mater), no qual os alunos desenvolvem ações ambientais, socioculturais e de voluntariado. “O SOS Mater trata desses valores dentro e fora da sala de aula. Muitos dos projetos são trabalhados em disciplinas e também de forma prática”, afirma Luiz Antonio Gerardi Junior, professor de biologia e coordenador do SOS Mater.

Ele diz que os alunos são inseridos nesse contexto desde a educação infantil, no Pequeno Príncipe. “Um dos projetos são as hortas comunitárias da ONG Cidade sem Fome. As crianças costumam visitar essas hortas em espaços públicos, que vão ocupar pessoas, produzir alimentos e gerar renda. Mesmo sendo pequenas, elas têm acesso a esses conhecimentos e entendem essa cadeia produtiva. Há também um lado lúdico de mexer na terra e de conhecimento de ciências na própria horta do Pequeno Príncipe. O Cidade sem Fome vem para ajudar as crianças na manutenção.”

Esses projetos seguem no ensino fundamental I e II e também no ensino médio, quando os estudantes têm mais autonomia não só para participar das ações, mas para trabalhar no planejamento, na organização, na montagem das estratégias e na divulgação.

 

Cultura da paz e aprendizagem socioemocional

Outra iniciativa do colégio nesse sentido é a associação à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) — o Mater foi a primeira escola da região a ser associada ao órgão. Isso significa, por exemplo, seguir as diretrizes da organização e ter uma preocupação com as questões mundiais e com o papel da educação para o desenvolvimento sustentável e para uma cultura da paz e dos direitos humanos.

Ser uma escola associada à Unesco gera ainda temas norteadores a ser trabalhados em sala de aula, fechando esse ciclo. “O SOS é o local onde muitos desses temas serão transformados em campanhas e em ações sociais, que envolvem a participação dos alunos”, observa Luiz.

O Programa Semente, de aprendizagem socioemocional, é mais uma ação do colégio nesse conjunto. “O contexto social, o ambiental e a questão da convivência entre os alunos contribuem para a formação desse cidadão mais autônomo e crítico, com solidariedade e responsabilidade social. É interessante que estamos em uma escola conteudista, mas muitos desconhecem essas várias iniciativas que desenvolvemos. Esses pilares são importantes e acompanham toda a formação dos nossos estudantes”, destaca o coordenador.

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