Transição da Educação Infantil para o Fundamental deve acontecer de modo natural
Na passagem d’O Pequeno Príncipe para o Mater Amabilis, alunos do 1º ano têm aulas nas duas unidades e fazem atividades de reconhecimento da nova rotina e espaço
Na passagem da Educação Infantil para o Ensino Fundamental (EF), as crianças vivenciam mudanças significativas no ambiente escolar, o que requer uma série de cuidados. No Colégio Mater Amabilis, essa transição é feita de forma gradual, de modo a priorizar o bem-estar dos alunos e garantir uma unidade entre os dois níveis de ensino.
“Ao mesmo tempo em que os alunos do 1º ano do Fundamental têm responsabilidades maiores em relação aos conteúdos e às avaliações, que passam a ser mais formais e a valer nota, garantimos a manutenção de atividades lúdicas, que consideramos importantes para essa faixa etária”, afirma Celma Rodrigues Kuhl, vice-diretora e coordenadora pedagógica da Educação Infantil e do 1° ano do EF.
Essas atividades de caráter mais lúdico que envolvem os alunos do 1º ano do EF continuam sendo realizadas n’O Pequeno Príncipe, a unidade de Educação Infantil do colégio, em ambientes como a brinquedoteca, o espaço de leitura, o parque e a horta. Também são nas dependências d’O Pequeno Príncipe que os estudantes dessa série tomam o lanche e fazem educação física, artes, música e informática. As aulas, no entanto, já ocorrem nas salas do Mater. Segundo ela, o fato de a própria coordenação ser a mesma também ajuda nesse processo.
Outra iniciativa que auxilia na adaptação das crianças é o dia em que são recebidos no Mater e, acompanhados dos professores do 1º ano, fazem uma série de atividades propostas pela coordenadora do EF e pelos professores do 2º ano. Eles também conhecem a rotina e a estrutura do colégio e visitam espaços como os laboratórios, as quadras e as salas de música e artes.
Além dessa visita, que acontece em setembro, no mês seguinte, em outubro, as crianças vivenciam um outro evento, a “noitada”. Depois do horário das aulas do período da tarde, até às 21h30, eles ficam no colégio para participar de atividades recreativas, como jogos e gincanas. Conduzidas pelos professores de educação física, elas acontecem também em vários ambientes da escola. “Assim, eles já vão se familiarizando com o colégio para não sentirem tanto as alterações quando ingressarem no 2º ano”, diz a coordenadora.
Ela aponta que, além das crianças, esse trabalho de adaptação também envolve os pais. “Fazemos reuniões e atividades com as famílias para falar dessas mudanças e apresentar a estrutura do colégio. Embora seja a mesma escola, há diferenças importantes. Não só os alunos, mas os pais também precisam estar informados e tranquilos em relação a isso”.
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